Novas imagens de câmeras corporais revelam bombeiros zombando de estudante de medicina baleado por PM em São Paulo. Frase "Tem que sofrer" choca opinião pública.
Novas gravações das câmeras corporais de policiais militares revelam cenas chocantes durante o atendimento ao estudante de medicina Marco Aurélio Cárdenas Acosta, de 22 anos, morto por um tiro à queima-roupa durante abordagem na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.
📹 O Que Mostram as Câmeras
- Bombeiros conversando enquanto estudante era socorrido
- Frase "Tem que sofrer mesmo, pô" dita por socorrista
- Hospital Ipiranga sem equipamento para tomografia
- Socorristas colocando dedo na ferida para localizar bala
As imagens, obtidas pelas câmeras dos policiais, mostram o momento em que bombeiros acompanham o estudante até o centro cirúrgico do Hospital Ipiranga. Enquanto a vítima lutava pela vida, os socorristas trocaram comentários inapropriados sobre a situação.
⚖️ Andamento do Caso
- Dois PMs denunciados por homicídio qualificado
- Motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima
- Segunda audiência realizada em 9 de outubro
- Decisão sobre Tribunal do Júri pendente
O incidente ocorreu na madrugada de 20 de novembro de 2024, quando Marco Aurélio, estudante do 5° ano de medicina, supostamente deu um tapa no retrovisor de uma viatura policial e correu para dentro de um hotel. Os policiais o perseguiram até o saguão do estabelecimento.
Durante o confronto, um dos PMs sacou a arma e efetuou um disparo no abdômen do jovem. A versão dos policiais de que o estudante "veio para cima" deles é contestada pelas imagens das câmeras corporais.
🌎 Denúncia Internacional
Os pais de Marco Aurélio levaram o caso à Organização das Nações Unidas (ONU) durante a 59ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos. Eles pediram responsabilização do governo de São Paulo e do Estado brasileiro pelas violações de direitos humanos.
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que os diálogos dos bombeiros "não representam o posicionamento institucional" do Corpo de Bombeiros e que os fatos foram rigorosamente investigados.
Os policiais envolvidos, identificados como Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado, foram afastados das atividades operacionais e aguardam julgamento. O Ministério Público pediu prisão preventiva para um dos agentes.
Os advogados da família do estudante apresentaram novo pedido de prisão dos PMs com base nas novas filmagens, argumentando que a ação violenta teria "viés discriminatório" e não foi motivada apenas pelo tapa no retrovisor.
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