Ana Maria Bueno, de 40 anos, se entregou à polícia e afirmou: "Se não fosse isso eu estaria morta e ele aqui". Caso ocorreu em Várzea Grande após dia de bebida do casal.
Em um caso que mistura violência doméstica e legítima defesa, Ana Maria Bueno, de 40 anos, se entregou à polícia chorando e afirmando ter agido para salvar a própria vida ao matar o marido, Joel Mesquita da Silva, de 33 anos, com sete facadas.
🔎 Detalhes do Crime
- 7 facadas no corpo da vítima
- Crime ocorreu no Dia das Crianças (12/10)
- Casai começou a beber às 9h da manhã
- Discussão aconteceu já à noite, com ambos embriagados
- Mulher estava foragida e se entregou espontaneamente
Ao deixar a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ana Maria não conteve as lágrimas e fez uma declaração impactante: "Se não fosse isso eu estaria morta e ele aqui", referindo-se à sua versão de que agiu em legítima defesa contra o marido.
👮♂️ Versão da Polícia
O delegado Edison Pick, que ouviu a acusada, relatou que "ela se entregou e demonstrou arrependimento. Disse que estava embriagada". No entanto, o policial questiona a tese de legítima defesa devido às múltiplas facadas e às marcas de defesa encontradas nos braços do homem.
De acordo com o delegado, "É difícil falar em legítima defesa quando a pessoa tem 7 facadas e marcas de defesa no braço. Mas isso a investigação é que irá comprovar".
Ana Maria revelou à polícia que o relacionamento do casal era marcado por conflitos constantes, com discussões frequentes. No entanto, em meio ao estado de embriaguez, ela não conseguiu precisar ao delegado qual foi o motivo específico da discussão que culminou na tragédia.
📅 Cronologia dos Fatos
- Domingo (12/10) - Crime ocorre na casa do casal em Várzea Grande
- Quinta-feira (16/10) - Ana Maria se entrega à polícia
- Quinta-feira (16/10) - Realizada audiência de custódia
- Atualmente - Mulher aguarda decisão judicial
O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios, que busca reconstituir os momentos que antecederam o crime e verificar a consistência da versão apresentada pela acusada.
Ana Maria passou por exames de corpo de delito e foi submetida à audiência de custódia no mesmo dia de sua prisão, conforme determina a legislação brasileira.
💬 O Que Você Acha Deste Caso?
Foi legítima defesa ou excesso? A embriaguez influencia na situação? Participe da discussão!
Tags: mulher mata marido Várzea Grande, legítima defesa, 7 facadas, Ana Maria Bueno, violência doméstica, crime passional