Bryan Vazquez, 12 anos, estava desaparecido há quase um mês quando restos mortais foram encontrados no estômago de jacaré capturado por caçadores.
Um caso trágico chocou Nova Orleans nesta terça-feira (9) quando restos humanos foram encontrados dentro do estômago de um jacaré capturado por caçadores. As autoridades acreditam que os restos possam ser de Bryan Vazquez, menino autista não verbal de 12 anos que estava desaparecido desde 14 de agosto.
🔍 Operação de Busca
Bryan estava desaparecido há quase um mês quando autoridades localizaram seu corpo mutilado em uma lagoa próxima à casa da família. Após a descoberta macabra, equipes foram mobilizadas para eliminar os chamados "jacarés-problema" da região.
📋 Cronologia do Caso
- Desaparecimento: 14 de agosto de 2025
- Idade: 12 anos (autista não verbal)
- Última vez visto: Câmeras de segurança usando fralda geriátrica
- Corpo encontrado: 26 de agosto em lagoa
- Restos no jacaré: 9 de setembro
😔 Histórico de Violência
A história de Bryan já era marcada por tragédia. Quando tinha apenas três meses, foi brutalmente agredido pela própria mãe, sofrendo fratura de crânio, pernas quebradas, colapso de pulmão e lesão cerebral traumática que contribuiu para seu autismo e dificuldade de fala.
Hilda Vazquez foi condenada por agressão em 2013, e o bebê chegou a ser retirado de sua guarda. No entanto, o Departamento de Crianças e Serviços Familiares da Louisiana devolveu Bryan aos cuidados da mãe em momento não especificado.
⚖️ Responsabilização
No último domingo (8), Hilda Vazquez foi presa e acusada de homicídio culposo e crueldade de segundo grau contra menores. Ela pode pegar até 20 anos de prisão. A audiência para definição de fiança está marcada para a próxima semana.
Os restos encontrados no jacaré foram entregues ao Instituto Médico Legal de Orleans Parish, que fará exames de DNA para confirmação da identidade. O animal foi capturado em Lacombe, do outro lado do lago Pontchartrain.
💬 Proteção Infantil
Este caso trágico levanta questões sobre o sistema de proteção à criança. Como podemos melhorar a segurança de crianças vulneráveis?