Um policial penal atirou no pé de um entregador de aplicativo durante uma discussão em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. O motivo? O motoboy se recusou a subir até o apartamento do cliente para entregar a comida.
Um caso de violência extrema chocou o Rio de Janeiro na última sexta-feira (29) quando um policial penal atirou no pé de um entregador por aplicativo durante uma discussão em Jacarepaguá, zona oeste da cidade.
O episódio foi registrado em vídeo pela própria vítima, Valério de Souza Júnior, e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. De acordo com relatos, a confusão começou quando o entregador se recusou a subir até o apartamento do cliente para entregar a comida.
📹 Vídeo Exclusivo do Incidente
Vídeo mostra momento em que policial atira no pé do motoboy
O policial penal identificado como José Rodrigo da Silva Ferrarini, que estava no local, reagiu de forma extremamente agressiva. Antes de disparar, ele afirmou: "Você não subir é uma parada". Em seguida, atirou contra o pé do trabalhador.
⚠️ Repercussão Imediata
Após o disparo, dezenas de motoboys se reuniram em frente ao prédio onde o policial mora para protestar contra a violência. Os manifestantes exigiram justiça e maior proteção para os profissionais de entrega.
Em nota oficial, o iFood lamentou o ocorrido e informou que prestará auxílio jurídico ao entregador. A plataforma reforçou que, por regra, os pedidos devem ser entregues no "primeiro ponto de contato", como portaria ou portão, e que não tolera nenhum tipo de violência contra seus parceiros.
ℹ️ Posicionamento Oficial
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ) confirmou que Ferrarini é policial penal da ativa e classificou a atitude como "abominável". A secretária Maria Rosa Nebel declarou que a Corregedoria acompanha o caso e manifestou solidariedade à vítima.
O caso gerou ampla repercussão nas redes sociais, com usuários criticando veementemente o uso desproporcional da força por parte do agente penitenciário e exigindo medidas rigorosas contra o policial envolvido.
O que você achou deste caso de violência contra entregador?