O Conselho Tutelar Sul de Campo Grande recebeu um prazo de 10 dias para apresentar todos os detalhes dos atendimentos prestados à família de Emanuelly Victória de Souza Moura, a menina de 6 anos brutalmente assassinada após ser sequestrada e estuprada. O órgão acompanhava a família desde 2020.
⚖️ INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO:
- Procedimento instaurado para apurar possíveis falhas da rede de proteção
- Conselheiros podem ser advertidos, suspensos ou afastados
- Caso tramita em caráter sigiloso
- Investigação sobre omissão no cumprimento das atribuições legais
📋 Histórico de Acompanhamento da Família
O último atendimento do Conselho Tutelar à família ocorreu em maio deste ano, quando uma das agressões sofridas por Emanuelly resultou em um braço quebrado. Relatos indicam que a menina não era alimentada adequadamente e deixava de frequentar a escola devido às violências sofridas.
👨👩👧 Situação Familiar
Renda limitada ao Bolsa Família e relatos de desentendimentos familiares
🏢 Acompanhamento do CRAS
Equipes do Centro de Referência acompanhavam a família
⚠️ Sinais Ignorados
Apenas vulnerabilidade social foi identificada, não violação de direitos
😔 Tragédia Anunciada
Emanuelly foi encontrada morta dentro de uma banheira, embaixo de uma cama, na residência de Marcos Wilian Teixeira Timóteo, de 20 anos, que morreu em confronto com a polícia no dia 28 de agosto.
🚨 Histórico Criminal do Assassino
Marcos Willian possuía um histórico perturbador de crimes sexuais:
📅 Aos 14 anos:
Estuprou um bebê de 1 ano e 5 meses, abandonando a criança em matagal (a vítima sobreviveu)
📅 Anos depois:
Estuprou repetidamente a própria enteada
⚖️ Sistema Socioeducativo:
Passou duas vezes pela Unei (Unidade Educacional de Internação)
A promotora de Justiça Fabrícia Barbosa Lima lidera as investigações que podem resultar em advertências, suspensões ou até afastamento dos conselheiros tutelares caso sejam comprovadas irregularidades.
💬 Sua opinião importa!
O que você acha que poderia ser feito para melhorar a proteção de crianças em situação de vulnerabilidade?
Fonte: Ministério Público de Mato Grosso do Sul