😱 Médica Neurologista Presa por Sequestro de Bebê e Morte de Farmacêutica
Cláudia Soares Alves, de 42 anos, é acusada de cometer crimes movida por obsessão em ser mãe de uma menina
Foto: Reprodução/Vídeo
"Ela tentou adoções fraudulentas com documentos falsos, tentou comprar um bebê na Bahia e chegou a sequestrar uma recém-nascida, tirando a bebê do colo da mãe" - revela delegado
Um caso que choca pela gravidade e pelas motivações envolvidas. A médica neurologista Cláudia Soares Alves, de 42 anos, foi presa na manhã desta quarta-feira em Itumbiara, Goiás, acusada de ser a mandante do assassinato de uma farmacêutica em 2020 e pelo sequestro de uma recém-nascida em 2024.
🕵️♀️ Duplo Crime Revelado
As investigações da Polícia Civil de Minas Gerais desvendou uma trama complexa onde a médica é apontada como mandante do homicídio de uma farmacêutica ocorrido em 2020, além de ser a autora do sequestro de um bebê do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia no ano passado.
Operação conjunta: A prisão foi realizada pela 1º Delegacia Regional do 9º Departamento de Polícia Civil de Uberlândia em conjunto com a Polícia Civil de Goiás. Além da médica, outras duas pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no homicídio.
💊 O Assassinato da Farmacêutica
Em 2020, a farmacêutica foi surpreendida ao chegar ao local de trabalho quando um homem lhe entregou uma carta e, em seguida, efetuou disparos de arma de fogo. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
As investigações revelaram que Cláudia teria mantido um relacionamento com o ex-companheiro da vítima e, motivada por questões pessoais e familiares, seria a mandante do crime. A farmacêutica e o ex-companheiro de Cláudia tinham uma filha juntos.
📊 Cronologia dos Crimes
- 2020 - Assassinato da farmacêutica em Uberlândia
- 2024 - Sequestro da recém-nascida no HC-UFU
- 5 de novembro - Prisão da médica em Itumbiara
- 42 anos - Idade da médica neurologista
- 3 pessoas presas na operação policial
👶 Obsessão por Ser Mãe
De acordo com o delegado Eduardo Leal, da Delegacia Regional de Itumbiara, a motivação central dos crimes seria uma obsessão da médica em ser mãe de uma menina. A mãe da criança havia proibido o pai de ter contato com a filha enquanto estivesse com Cláudia, o que levou à separação do casal.
💡 Revelação Chocante
"A Cláudia certamente entendeu que ceifando a vida da vítima seria mais fácil conseguir assumir esse poder familiar. Ficou apurado que ela contou com o apoio do vizinho e do filho [dele]" - declarou o delegado à imprensa.
🏥 O Sequestro do Bebê no Hospital
Em julho de 2024, Cláudia já havia sido presa em flagrante em Goiás por raptar uma recém-nascida. A médica se passou por pediatra e retirou a criança dos pais sob o pretexto de providenciar alimentação, utilizando sua posição de funcionária concursada no hospital.
Quando os pais perceberam a ausência da bebê, o sistema de segurança foi acionado, mas a médica já havia fugido. Após troca de informações entre as polícias de Minas Gerais e Goiás, as equipes conseguiram resgatar a criança e prender Cláudia no bairro Jardim Morumbi, em Itumbiara.
Evidências comprometedoras: No carro da médica, os policiais encontraram um enorme enxoval próprio para bebê do sexo feminino, com peças novas, o que mostra a premeditação do sequestro. Ela alegou que seria um presente para sua empregada doméstica, que está grávida de um menino.
🔎 Investigações Aprofundadas
As investigações identificaram que uma motocicleta com placa adulterada foi utilizada na ação criminosa de 2020. O veículo teria sido usado anteriormente por pessoas próximas à médica. Dois dos envolvidos estiveram em Uberlândia no momento do crime e apresentaram um álibi posteriormente comprovado como falso.
Durante as buscas na casa de Cláudia, a Polícia Civil encontrou um quarto decorado de rosa, com roupas de bebê, um berço e uma boneca do tipo bebê reborn. Há cerca de cinco anos, a médica vinha tentando engravidar por meio de fertilizações, sem sucesso.
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📝 Situação legal: Os presos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. A médica foi autuada por sequestro qualificado, que prevê pena de até cinco anos de reclusão, além de responder pelo homicídio da farmacêutica.