🔨 Golpes Fatais de Picareta: Pedreiro Assassinado em Obra por Colega e Suspeito Foge em Carro da Vítima em Sinop
Foto: Reprodução
O sol mal havia nascido em Sinop quando o bairro Jardim Jacarandás, na Avenida dos Jatobás, virou palco de um homicídio chocante. Por volta das 8h, em meio ao ritmo acelerado de uma obra residencial, uma desavença entre o pedreiro e seu ajudante escalou de palavras acaloradas para violência extrema. O ajudante, tomado por fúria, agarrou uma picareta disponível no canteiro e desferiu múltiplos golpes contra o colega, que caiu inerte no chão, coberto de sangue e sem chance de reação. Testemunhas, paralisadas pelo horror, só reagiram quando o agressor já havia fugido, roubando o carro da vítima para escapar da cena.
O Corpo de Bombeiros chegou em minutos, prestando socorros iniciais e transportando o ferido com vida para o Hospital Regional de Sinop. Infelizmente, os ferimentos graves – perfurações profundas no tórax e na cabeça – foram fatais, e o pedreiro veio a óbito pouco depois de chegar à unidade médica. A identidade da vítima ainda não foi divulgada pelas autoridades, respeitando o sigilo familiar, mas colegas de trabalho o descreviam como um profissional dedicado e pai de família.
🚨 Da Briga à Fuga: O Rastro de Sangue na BR-163
Com o carro da vítima em mãos, o suspeito rumou em alta velocidade para a BR-163, a rodovia que corta o Norte de Mato Grosso. Em um trecho movimentado, próximo a Posto da Mata, ele colidiu frontalmente com uma caminhonete, causando um engavetamento que parou o tráfego por horas. Milagrosamente, o motorista da caminhonete saiu ileso, mas o ajudante abandonou o veículo danificado às margens da pista e sumiu a pé na mata densa, deixando para trás ferramentas e pertences pessoais. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou a área, enquanto guarnições da PM iniciavam uma batida na região circundante.
💥 Destaque: Relato de Testemunha Ocular
"A briga era verbal no começo, mas de repente ele pegou a picareta e atacou sem piedade. Vimos tudo de longe, mas ninguém conseguiu intervir a tempo. Agora, estamos todos com medo de voltar ao trabalho." – Colega de obra, em depoimento anônimo à polícia.
A Polícia Civil de Sinop assumiu a investigação, tratando o caso como homicídio qualificado por motivo fútil. Peritos do Instituto de Criminalística realizarão análises no veículo apreendido e na picareta, em busca de impressões digitais e vestígios de DNA que acelerem a captura do foragido.
- 👉 Cena do Crime: Obra na Avenida dos Jatobás, bairro Jardim Jacarandás, Sinop – MT.
- 👉 Agressão Brutal: Golpes múltiplos de picareta; vítima socorrida, mas faleceu no hospital.
- 👉 Fuga Dramática: Carro roubado colide na BR-163; suspeito abandona veículo e foge a pé.
- 👉 Caçada em Andamento: PM e Civil rastreiam suspeito; denúncias anônimas são incentivadas.
⚖️ Investigação e Comoção: Medo na Construção Civil
O delegado responsável enfatizou que o foco é ouvir testemunhas da obra, incluindo o mestre de obras e outros ajudantes, para esclarecer se havia desavenças prévias ou se o estopim foi algo pontual. "Estamos tratando como crime passional no trabalho, mas nada é descartado", comentou um investigador. A colisão na BR-163, registrada por câmeras de segurança de um posto próximo, fornece pistas valiosas sobre a direção tomada pelo fugitivo.
A morte gerou revolta entre os trabalhadores da construção em Sinop, uma cidade em expansão com centenas de obras ativas. Sindicatos locais cobram mais segurança nos canteiros, como câmeras de vigilância e mediação de conflitos, enquanto a família da vítima – ainda em choque – recebe apoio psicológico da prefeitura.
Reflexão Final: Quando o Trabalho Vira Armadilha Mortal
Esse assassinato em Sinop não é só uma perda isolada, mas um sinal alarmante de como tensões no ambiente laboral podem explodir em tragédia. Com um pedreiro ceifado por uma ferramenta do próprio ofício e um suspeito à solta, o caso urge por prevenção: treinamentos em resolução de conflitos e fiscalização rigorosa em obras. Que a captura do culpado traga alguma justiça à família enlutada e à comunidade abalada.
Você já viu brigas virarem violência no trabalho? O que as empresas podem fazer para evitar isso? Deixe sua opinião nos comentários e ajude a debater segurança laboral.