Foto: Reprodução/Vídeo
Um caso de abuso sexual que durou anos só foi revelado quando a vítima, hoje mais velha, assistiu a um vídeo educativo no YouTube e entendeu que estava sofrendo violência. O padrasto foi preso preventivamente.
Um agricultor foi preso na tarde desta terça-feira (14) em Nova Olinda, Paraíba, acusado de abusar sexualmente de sua ex-enteada quando a menina tinha apenas sete anos de idade. O crime ocorreu na cidade de Itaporanga, no Sertão paraibano.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a menina acreditava que os abusos eram normais até assistir a um vídeo educativo no YouTube que explicava o que constituía violência sexual. Foi esse conteúdo que a fez entender a gravidade da situação.
📋 Dados do Caso:
- Vítima: Menina de 7 anos na época dos fatos
- Acusado: Ex-padrasto, agricultor
- Local do crime: Itaporanga, Sertão da Paraíba
- Local da prisão: Nova Olinda, PB
- Delegacia: DEAM Itaporanga
Após assistir ao vídeo educativo, a jovem decidiu romper o silêncio e contou tudo para familiares, que imediatamente procuraram as autoridades para formalizar a denúncia. O caso foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Itaporanga.
O homem, que na época mantinha relacionamento com a mãe da vítima, utilizava sua posição de confiança dentro da família para cometer os crimes. A menina, em sua inocência, acreditava que aquilo fazia parte do comportamento normal de um padrasto.
⚖️ Justiça é Feita
Diante das provas robustas colhidas durante o inquérito policial, a Polícia Civil conseguiu a prisão preventiva do acusado. A medida foi deferida pelo Poder Judiciário, garantindo que o suspeito responda ao processo sob custódia.
Este caso evidencia a importância da educação sexual e da informação adequada para crianças e adolescentes. O conteúdo educativo disponível online foi fundamental para que a vítima entendesse que estava sofrendo abuso e buscasse ajuda.
A operação de prisão foi realizada com sucesso pela DEAM de Itaporanga, demonstrando o comprometimento das autoridades no combate a crimes de violência sexual contra menores, mesmo quando ocorridos há anos.
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