😡 Genro é condenado a 11 anos por estuprar sogra ameaçando com facão em SC

Foto: Tiago Ghizoni/Arquivo NSC Total

Homem aproveitava ausência da própria esposa para violentar a sogra durante 10 meses em Papanduva. Criminoso usava foice e facão para intimidar a vítima e obrigá-la a manter relações sexuais.

Um caso de extrema violência doméstica chocou a cidade de Papanduva, no Planalto Norte catarinense, onde um genro foi condenado por estuprar sistematicamente sua própria sogra durante dez meses. A Justiça determinou pena de 11 anos e 8 meses de prisão em regime fechado.

📋 DETALHES DO CASO

  • Local: Papanduva, Santa Catarina
  • Período: Outubro/2015 a Agosto/2016
  • Duração: 10 meses de abusos
  • Pena: 11 anos e 8 meses
  • Indenização: R$ 25 mil por danos morais

De acordo com as investigações do Ministério Público de Santa Catarina, o réu aproveitava os momentos em que sua esposa - filha da vítima - estava fora de casa para cometer os crimes. Aproximava-se da sogra portando instrumentos cortantes como forma de intimidação.

🔪 AMEAÇAS COM ARMAS

O agressor utilizava foice e facão para coagir a vítima, afirmando que ela "não faltasse com sua obrigação". Quando a mulher tentava recusar os avanços, ele ficava nervoso e ameaçava contar sobre seu passado criminal para intimidá-la ainda mais.

A situação só veio à tona quando a vítima, que já frequentava o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município, encontrou coragem para relatar os abusos aos profissionais de saúde. Estes, por sua vez, acionaram imediatamente as autoridades policiais.

😰 TERROR DOMÉSTICO

A vítima vivia em constante estado de medo dentro da própria casa, sendo obrigada a manter relações sexuais sob grave ameaça. O criminoso se aproveitava da confiança familiar e da convivência próxima para cometer seus atos hediondos.

Em suas alegações finais, o Ministério Público destacou a existência de provas robustas que comprovavam a prática dos crimes, tendo suas teses sido integralmente acolhidas pelo Poder Judiciário catarinense.

⚖️ SENTENÇA JUDICIAL

Além da pena privativa de liberdade, o condenado deverá pagar R$ 25 mil à vítima como reparação por danos morais. A decisão permite que ele recorra em liberdade, mas a condenação representa um importante passo na busca por justiça.

O caso expõe a cruel realidade da violência doméstica que muitas vezes ocorre dentro dos lares, praticada por pessoas próximas e de confiança das vítimas. A coragem da mulher em denunciar e o trabalho integrado entre saúde e segurança pública foram cruciais para o desfecho.

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Tags: Estupro Santa Catarina, Violência Doméstica SC, Papanduva Crime, Ministério Público CAT, Justiça Criminal

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