Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ciclo de violência no Rio: ex-policial militar condenado a 22 anos por homicídio e chefia de milícia em Sepetiba é assassinado quando chegava em casa. Caso investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
Um episódio que mistura justiça e vingança marca a violência no Rio de Janeiro. Flávio Lúcio Carvalho de Faria, 51 anos, ex-policial militar condenado por homicídio e organização criminosa, foi executado a tiros na tarde de terça-feira (30) em Bangu, Zona Oeste da cidade.
📋 DETALHES DA EXECUÇÃO
- Vítima: Flávio Lúcio Carvalho de Faria, 51 anos
- Local: Rua Manuel Lisboa Moura, Bangu
- Data: Terça-feira, 30 de setembro
- Contexto: Líder de milícia em Sepetiba
- Status na PM: Excluído "a bem da disciplina"
- Investigação: Delegacia de Homicídios da Capital
🎯 MOMENTO DO ATENTADO
O crime ocorreu no condomínio Parque Bangu, quando Flávio chegava em sua residência. Imagens que circularam nas redes sociais mostram o corpo do ex-PM com marcas de disparos sob a calçada, indicando que foi surpreendido no momento em que retornava para casa.
🚨 RESPOSTA POLICIAL
Uma equipe do 14º BPM (Bangu) isolou a área para permitir os trabalhos periciais. A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios da Capital, assumiu as investigações e realiza diligências para apurar autoria e motivação do assassinato.
⚖️ PASSADO CRIMINOSO
Flávio carregava um extenso histórico criminal que resultou em duas condenações significativas pela Justiça do Rio de Janeiro.
🔫 HOMICÍDIO
16 ANOS DE PRISÃO
Pela morte do comerciante Humberto Tije-A-Nijem em 2011
👥 ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
6 ANOS DE PRISÃO
Por chefiar milícia em Sepetiba
📜 CASOS QUE LEVARAM ÀS CONDENAÇÕES
🎯 Homicídio do Comerciante (2011)
Em maio de 2019, Flávio foi condenado a 16 anos pela morte a tiros do comerciante Humberto Tije-A-Nijem. A vítima era autora de um dossiê sobre a atuação de uma milícia em Sepetiba e foi assassinada quando voltava de uma reunião com um representante do Ministério Público do Rio.
🏢 Chefia de Milícia
Em fevereiro de 2019, recebeu condenação de 6 anos por organização criminosa. Era acusado de chefiar grupo paramilitar em Sepetiba responsável por extorsões a comerciantes e moradores.
💀 ATUAÇÃO DA MILÍCIA
"A referida organização criminosa integrada visa obter, pela intimidação e violência de suas ações, indevida vantagem pecuniária, exigida de comerciantes e moradores em variadas localidades no bairro de Sepetiba, compondo eles um complexo esquema criminoso popularmente denominado 'milícia'..."
Segundo a decisão judicial, o grupo praticava:
- Extorsão de moradores e comerciantes
- Esbulhos possessórios
- Torturas
- Comercialização impositiva de cestas básicas e gás
- "Eliminação" de quem não se enquadrava no esquema
👮 EXCLUSÃO DA POLÍCIA MILITAR
A Polícia Militar destacou que Flávio estava excluído da corporação "a bem da disciplina", um eufemismo para demissão por conduta incompatível com as normas da instituição. Esta exclusão ocorreu como consequência direta de suas atividades criminosas.
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