Cristiano Alves da Silva, conhecido como "Cris Brown", é o sétimo suspeito preso pela morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, executado em emboscada em Praia Grande. Ele era dono da casa usada como base pelos criminosos.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira (17) mais um suspeito pelo assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, executado em uma emboscada no dia 15 de setembro em Praia Grande, litoral paulista.
👤 Quem É Cris Brown
- Cristiano Alves da Silva, 36 anos
- Apelido: "Cris Brown"
- Proprietário da casa usada como base em Mongaguá
- Antecedentes por roubo, receptação e organização criminosa
- Preso no Jardim Gaivotas, zona sul de São Paulo
O sétimo integrante da quadrilha foi localizado no bairro Jardim Gaivotas, na zona sul da capital paulista, e conduzido à sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
🏠 Base Operacional em Mongaguá
A casa de propriedade de Cris Brown em Mongaguá serviu como ponto de apoio para os criminosos antes do assassinato. No local, foram encontradas digitais de Umberto Alberto Gomes, apontado como um dos atiradores e morto posteriormente em confronto com a polícia no Paraná.
Com esta prisão, sobe para sete o número de pessoas detidas pela morte do ex-delegado, que tinha mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil e era especialista no combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
🎯 Os Outros Seis Presos
- Danilo Pereira Pena ("Matemático") - organizador da operação
- Felipe Avelino da Silva ("Mascherano") - "disciplina" do PCC
- William Silva Marques - dono de outra casa usada como QG
- Rafael Marcell Dias Simões ("Jaguar") - apontado como atirador
- Dahesley Oliveira Pires - buscou o fuzil no litoral
- Luiz Henrique Santos Batista ("Fofão") - deu carona para fuga
🕵️♂️ Quem Era Ruy Ferraz Fontes
Com mais de 40 anos de Polícia Civil, Ruy Ferraz era especialista no PCC e havia sido ameaçado de morte por Marcola, líder máximo da facção, em 2019. Atuou em delegacias importantes como DHPP, Denarc e Deic, e era secretário de Administração de Praia Grande quando foi executado.
As investigações trabalham com duas principais hipóteses para o crime: vingança do crime organizado pelos anos de combate ao PCC, ou retaliação de colegas da prefeitura devido à supervisão de um contrato milionário para ampliação do sistema de videomonitoramento.
O ex-delegado foi alvejado por tiros de fuzil após ser perseguido por cerca de 2,5 quilômetros, quando seu carro colidiu com um ônibus e foi executado pelos criminosos.
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