Ministério Público denuncia acusado por homicídio triplamente qualificado. Crime chocou BH após discussão de trânsito terminar em assassinato a tiros.
Renê Júnior, de 47 anos, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais pelo assassinato do gari Laudemir Fernandes, de 44 anos. O crime, ocorrido em agosto, chocou Belo Horizonte e ganhou novas repercussões com a denúncia formalizada nesta sexta-feira (12).
O acusado responde por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, ameaça e porte ilegal de arma de fogo. Caso seja condenado, poderá cumprir mais de 30 anos de prisão.
📌 Acusações Contra Renê Júnior
• Homicídio triplamente qualificado
• Porte ilegal de arma de fogo
• Ameaça
• Fraude processual
Qualificadoras do Homicídio
O promotor coordenador das Promotorias de Justiça do Tribunal do Júri explicou as três qualificadoras aplicadas ao caso:
"São três qualificadoras. A primeira, de natureza subjetiva, é o motivo fútil, banal, que teria levado à prática do crime. Além disso, há duas circunstâncias de natureza objetiva: o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, surpreendida enquanto trabalhava, e o fato de o crime ter sido cometido em via pública de intenso movimento, colocando em risco também terceiros".
O Crime
Laudemir Fernandes foi morto com um tiro no abdômen na manhã do dia 11 de agosto, no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. A vítima trabalhava na coleta de lixo quando Renê Júnior, que dirigia um BYD cinza, se irritou alegando que o veículo atrapalhava o trânsito.
📅 Cronologia do Caso
Detalhes da Ação Criminal
Testemunhas relataram que Renê Júnior, armado, apontou a arma para a motorista do caminhão de coleta e ameaçou atirar em seu rosto. Em seguida, passou pelo caminhão, desceu do carro com a arma em punho e efetuou o disparo contra o gari.
A bala atingiu a região das costelas do lado direito de Laudemir, atravessou seu corpo e se alojou no antebraço esquerdo. A vítima foi socorrida por populares, mas não resistiu aos ferimentos.
⚖️ Possível Pena
12-30
Anos por homicídio qualificado
+
Penas dos demais crimes
150 mil
Indenização mínima requerida
Situação Processual
Renê Júnior segue preso preventivamente. O MP argumenta que a gravidade do crime, a repercussão social e a necessidade de garantir o andamento das investigações justificam a manutenção da prisão.
O órgão também solicitou que, em caso de condenação, o acusado pague uma indenização mínima de R$ 150 mil à família de Laudemir, valor que pode ser complementado por ações na Justiça Cível.
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