Um caso chocante de violência doméstica abalou a cidade de Portão, no Rio Grande do Sul. Um pai foi condenado a 91 anos de prisão por cometer crimes sexuais contra seus próprios filhos, em um dos julgamentos mais marcantes da região.
Em decisão histórica da Justiça gaúcha, um homem foi sentenciado a 91 anos de reclusão em regime fechado por cometer uma série de crimes hediondos contra seus dois filhos. Os abusos ocorreram entre 2023 e 2024, dentro da própria residência da família.
As vítimas, um adolescente de 12 anos e uma jovem de 18 anos (idades à época dos fatos), sofriam constantemente com violências físicas, psicológicas e sexuais praticadas pelo próprio pai.
📌 Crimes pelo qual foi condenado:
- Estupro
- Estupro de vulnerável
- Cárcere privado
- Importunação sexual
- Satisfação de lascívia
- Tortura
Detalhes Chocantes do Caso
De acordo com o Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS), a filha foi mantida em cárcere privado e sofreu abusos sexuais repetidamente. Já o filho adolescente foi submetido a agressões físicas, tortura e também abusos, sendo ainda forçado a presenciar atos sexuais e a consumir drogas.
A sentença foi proferida pela juíza Camila Oliveira Maciel Martins, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Portão. Em sua decisão, a magistrada destacou o sofrimento intenso das vítimas, que relataram episódios de extrema violência e ameaças constantes.
💔 Consequências para as Vítimas
No caso da filha, o relato - considerado consistente pelo tribunal - incluía internação hospitalar e necessidade de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, confirmadas pela mãe das vítimas.
A decisão judicial também apontou como agravante o fato de os abusos terem ocorrido dentro do ambiente doméstico, que deveria ser local de proteção e segurança para as crianças e adolescentes.
Pena e Indenização
Além da pena de prisão de 91 anos, o condenado deverá pagar R$ 45.540 para cada uma das vítimas a título de indenização por danos morais. A defesa ainda pode recorrer da decisão.
📞 Se você sofre ou conhece alguém em situação similar:
Disque Denúncia Nacional: 100
Ligue 190 em caso de emergência
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