Foto: Reprodução/Polícia Civil SP
⚡ Dabesly Oliveira Pires, 25 anos, foi presa sob suspeita de transportar arma do crime que vitimou ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.
Dabesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa na madrugada desta quinta-feira (18) em São Paulo, acusada de participar do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A suspeita teria sido responsável por transportar o fuzil utilizado pelos executores no crime que chocou o estado.
📌 Destaques do Caso:
- Suspeita: Dabesly Oliveira Pires, 25 anos
- Crime: Transporte de fuzil para execução
- Vítima: Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral
- Local: São Paulo
- Prisão: Temporária, decretada pela Justiça
O envolvimento da suspeita
De acordo com as investigações, Dabesly teria entregado a arma do crime a um homem no ABC Paulista. Apesar de alegar que não sabia o conteúdo da sacola que transportava, sua versão não convenceu as autoridades policiais.
Ela foi levada ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para depoimento na quarta-feira (17), e após interrogatório, a polícia solicitou e a Justiça decretou sua prisão temporária.
📋 Histórico criminal:
Dabesly possui passagem criminal por tráfico de drogas. Em junho de 2023, foi detida tentando entrar no CDP de Osasco com drogas escondidas nas costuras das roupas.
A execução do ex-delegado-geral
A execução de Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, ocorreu na segunda-feira (15) em Praia Grande (SP) e mobilizou uma força-tarefa policial de grandes proporções. O crime gerou forte repercussão devido ao histórico da vítima no combate ao crime organizado.
Fontes era considerado um dos principais inimigos do PCC (Primeiro Comando da Capital), tendo sido pioneiro no mapeamento da facção e responsável por indiciar sua cúpula, incluindo Marcola, em 2006.
🎯 Contexto da ameaça:
O ex-delegado era jurado de morte pelo PCC desde 2006 e havia expressado preocupação com sua segurança após um assalto em 2023, afirmando: "Eu combati esses caras durante tantos anos e agora os bandidos sabem onde moro".
Andamento do caso
Após passar pelo IML, Dabesly foi encaminhada ao 6º DP (Cambuci) e deve ser submetida a audiência de custódia. As investigações continuam em andamento para identificar e prender todos os envolvidos no crime.
O secretário-executivo da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, confirmou que Fontes estava "sendo procurado, caçado" antes do assassinato. O governador Tarcísio de Freitas classificou o crime como "covarde", enquanto o promotor Lincoln Gakiya o descreveu como "bárbaro".
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