⚡ Mulher foi presa na madrugada em Diadema acusada de participar da logística do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu Dabesly Oliveira Pires, de 25 anos, suspeita de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A prisão ocorreu na madrugada de quinta-feira em Diadema, após a Justiça decretar prisão temporária a pedido da polícia.
📌 Destaques do Caso:
- Suspeita: Dabesly Oliveira Pires, 25 anos
- Crime: Participação logística no assassinato
- Local da prisão: Diadema, Grande São Paulo
- Arma: Fuzil utilizado na execução
A participação da mulher no crime
De acordo com as investigações, a mulher teria participado diretamente da logística do crime. Ela viajou de São Paulo para o litoral paulista em um carro de aplicativo com o objetivo específico de buscar um dos fuzis utilizados no assassinato do ex-delegado.
Em seu depoimento, Dabesly afirmou que foi contratada por um homem para buscar um "pacote" e que não sabia do conteúdo. No entanto, as evidências contradizem essa versão.
🔎 Prova crucial:
Fotos do fuzil usado na execução do delegado foram encontradas no celular da suspeita, conforme informado pelo Grupo de Investigação (GI).
Operação policial em andamento
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, anunciou a prisão nas redes sociais e afirmou que a polícia continua trabalhando para prender todos os envolvidos. Além da prisão de Dabesly, as autoridades cumpriram oito mandados de busca e apreensão na capital e em cidades da Grande São Paulo.
O delegado Rogério Tomás confirmou que a polícia já identificou mais dois suspeitos, e a Justiça já decretou a prisão temporária deles.
Possíveis motivações do crime
As investigações apontam para duas linhas principais de motivação para o assassinato:
- Retaliação do PCC: Ferraz Fontes pode ter sido morto pela facção em retaliação ao seu trabalho no combate ao crime organizado. O delegado tinha histórico de enfrentamento à facção e participou da prisão de líderes como Marcola e da força-tarefa para prender André do Rap.
- Desafetos de Praia Grande: Outra hipótese considera que o ex-delegado pode ter sido vítima de desafetos de seu período como secretário em Praia Grande.
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