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Luan Vinicius Alves Gonzaga faleceu após desenvolver infecção grave pós-procedimento. Caso é investigado pela Polícia Civil de Goiás por possível imperícia ou negligência.
Um caso trágico envolvendo procedimento odontológico routineiro chocou Goiânia. Luan Vinicius Alves Gonzaga, 32 anos, vendedor, faleceu duas semanas após realizar a extração dos dentes do siso, vítima de uma infecção grave que evoluiu para sepse.
🏥 Evolução do Caso
De acordo com relatos da família, Luan começou a sentir fortes dores após o procedimento e procurou a clínica, onde recebeu medicação mas não foi solicitado nenhum exame para identificar a causa dos sintomas.
📋 Linha do Tempo
- Procedimento: Extração dos dentes do siso
- Sintomas: Dores intensas e inchaço no pescoço
- Primeiro atendimento: Medicação sem exames complementares
- Piora do estado: Desenvolvimento de infecção generalizada
- Internação: Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage
- Óbito: Duas semanas após o procedimento
⚖️ Versões Envolvidas
A tia de Luan, Dalila Dutra, afirmou à TV Anhanguera: "Machucou a boca dele nas extrações, que não conseguiu tirar tudo, ficou resíduos de dente ósseo também. Simplesmente, eles deram o ponto e mandaram ele pra casa pra se recuperar, mas ele não se recuperou".
Já o advogado da clínica, Tiago Rosa de Oliveira, declarou que a instituição segue protocolos rigorosos: "A cada procedimento, de cada paciente, são feitos exames radiológicos do antes e do depois".
🔍 Investigação Policial
A Polícia Civil de Goiás confirmou que investiga o caso através da 20ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia. Serão analisados prontuários médicos e a conduta do profissional para verificar possíveis indícios de imperícia ou negligência.
Em nota, a PCGO informou: "A Polícia Civil de Goiás informa que investiga os fatos desde que tomou conhecimento. Foi lavrado ontem registro de ocorrência e será realizado o exame de corpo de delito indireto".
💬 Discussão Importante
Este caso trágico levanta questões sobre segurança em procedimentos odontológicos. Como podemos melhorar os protocolos pós-operatórios?