😢 Homem com Esquizofrenia Morre Após Conflito em Igreja no Rio
Foto: Reprodução/Polícia Civil RJ
⚠️ Caso ocorreu em Marechal Hermes; vítima tinha diagnóstico de esquizofrenia paranoide e era frequentadora do templo há três anos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu investigação para apurar a morte de Giusepe Bastos de Sousa, 31 anos, diagnosticado com esquizofrenia paranoide, após incidente dentro de uma unidade da Igreja Universal do Reino de Deus em Marechal Hermes, Zona Norte do Rio.
📌 Destaques do Caso:
- Vítima: Giusepe Bastos de Sousa, 31 anos
- Diagnóstico: Esquizofrenia paranoide
- Local: Igreja Universal - Marechal Hermes
- Data: Domingo, 14 de setembro
- Investigação: Homicídio
O que aconteceu
O caso ocorreu na noite de domingo (14). Segundo relatos familiares, Giusepe teve um surto em casa e saiu para a rua. Sua mãe o encontrou dentro do templo religioso, onde ele frequentava cultos há aproximadamente três anos, caído no chão e sendo imobilizado por um pastor.
A irmã da vítima, Desire Bastos de Sousa, afirmou que ao chegar ao local encontrou o irmão inconsciente. "O pastor estava em cima dele, pressionando o pescoço. Meu irmão já não apresentava sinais de vida. Os membros da igreja tentaram impedir nossa aproximação, alegando que ele estava apenas dormindo", relatou.
🏥 Tentativa de socorro:
Equipes do SAMU conseguiram restabelecer a pulsação da vítima após manobras de reanimação, mas Giusepe não resistiu e morreu na manhã seguinte.
Laudo médico e versões
O atestado de óbito apontou sinais de asfixia por constrição cervical, broncoaspiração e hematomas no pescoço, antebraço e dedos. Estas evidências corroboram o relato familiar sobre a forma de imobilização.
Fiéis da igreja apresentaram versão diferente dos fatos, afirmando que Giusepe chegou exaltado, quebrou um portão e tentou agredir uma pessoa antes da intervenção.
Andamento das investigações
O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal na 30ª DP (Marechal Hermes), antes da confirmação do óbito. Com a morte da vítima, o inquérito foi requalificado para homicídio.
A Polícia Civil ouvirá testemunhas, analisará imagens de câmeras de segurança e colherá depoimentos de familiares e membros da igreja para esclarecer as circunstâncias exatas da morte.
💡 Importante:
O caso levanta discussões sobre o preparo de instituições religiosas para lidar com pessoas em crise de saúde mental e os protocolos de contenção adequados em situações de emergência.
Como as instituições religiosas deveriam lidar com pessoas em crise?