Foto: Reprodução/Vídeo
Um caso chocante mobiliza as autoridades em Cuiabá após a Polícia Militar encontrar um feto de 27 semanas dentro de um saco de lixo. A descoberta ocorreu na casa de uma jovem de 24 anos que procurou atendimento médico no Hospital Geral após realizar um aborto caseiro.
🏥 Atendimento Médico Revela Caso
A jovem procurou o Hospital Geral de Cuiabá na quinta-feira (25/9) reclamando de dores. Exames de ultrassonografia confirmaram que ela estava grávida de 27 semanas, mas não havia sinal do bebê. A paciente relatou aos médicos que havia expelido o feto e a placenta em casa.
⚠️ Alerta Médico:
A equipe médica alertou as autoridades após a jovem não trazer o material biológico para análise, como é protocolo em casos de aborto.
🚔 Feto Encontrado na Residência
A Polícia Militar foi até a residência no bairro Coxipó da Ponte e encontrou o feto dentro de um saco de lixo em um dos quartos da casa. O caso agora é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
💊 Jovem Permanece Internada
A mulher de 24 anos recebeu cuidados puerperais e segue internada para acompanhamento médico. Sua identidade não foi divulgada, seguindo protocolos de sigilo da Polícia Civil.
📋 Investigação em Andamento:
O DHPP analisa se o aborto foi espontâneo ou induzido. Laudos médicos serão essenciais para determinar as circunstâncias exatas.
👥 Conselho Tutelar e Assistência Social
O caso mobilizou assistentes sociais e o Conselho Tutelar, que acompanham a investigação e oferecem suporte à jovem. A gravidade da situação exigiu a ativação de toda a rede de proteção.
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🔬 Raridade de Abortos Tardios
Segundo a médica responsável pelo caso, abortos espontâneos são raros em gestações de 27 semanas. Normalmente, fetos nessa fase já têm chances de sobrevivência fora do útero com cuidados médicos adequados.
💡 Dados sobre Gravidez:
A partir das 24 semanas, um feto é considerado viável, com chances de sobreviver com assistência médica especializada.
⚖️ Aspectos Legais do Caso
O aborto no Brasil é crime, com exceções para casos de estupro, risco de vida para a mãe ou anencefalia fetal. A investigação busca determinar se há indícios de crime ou se foi um aborto espontâneo.
- Investigação sob sigilo para preservar a jovem
- Análise de prontuários médicos e depoimentos
- Possível envolvimento do Ministério Público
O caso levanta importantes discussões sobre saúde pública, apoio a gestantes e os limites legais em situações de gravidez de risco.