😢 Dor e Revolta no Funeral de Shayene: Vítima de Feminicídio por PM

Foto: Enzo Britto

"Ela o tratava como um Deus e ele fez isso com ela". O luto e a indignação marcaram a despedida de Shayene Araújo, vítima de feminicídio dentro da própria casa.

A emocionante despedida de Shayene Araújo, de 27 anos, reuniu dezenas de amigos e familiares no Cemitério Municipal de Itaboraí nesta quarta-feira. A jovem foi assassinada com um tiro na nuca na última terça-feira (16), dentro de sua própria casa, na presença de seus dois filhos.

O acusado do crime é Renato César Guimarães Pinna, sargento da PM e marido da vítima, que foi preso em flagrante pelo feminicídio. O caso chocou a comunidade e levantou questionamentos sobre violência doméstica e impunidade.

"Ele acabou com a vida de quem dava a vida por ele. Ela cuidava dele, deu uma família para ele, tratava-o como um Deus. E ele fez isso com ela."

- Dayene Araújo, irmã da vítima

👶🏽 Os Filhos de Shayene

O crime aconteceu na presença dos dois filhos do casal: um bebê de apenas dez meses e um menino de 9 anos. Alexandre Araújo, irmão de Shayene, garantiu que as crianças seguirão com a família:

"Eles sempre foram nossos amores e vão seguir com a gente. O que passou não volta".

❌ Questionamentos sem Respostas

A mãe de Shayene, profundamente abalada, fez questionamentos angustiantes durante o funeral:

"Eu queria saber cadê a polícia que nunca apareceu, mesmo depois de todas as ligações para o 190? Por que ele fez isso com a minha filha?"

⚠️ Quem Era o Agressor?

O sargento era lotado no 35º Batalhão, mas estava cedido a Maricá. Parente de um político, pessoas próximas do casal afirmaram que ele parecia não ter medo de nada e acreditava que nunca seria punido por qualquer coisa que cometesse.

🗣️ "Ela Nunca me Contou Nada": O Silêncio da Vítima

Caroline Nune, 30 anos, amiga da vítima que também sofreu violência doméstica por um policial, revelou que Shayene nunca compartilhou o que estava vivendo:

"Ela sabia o que eu tinha passado, mas ela nunca me contou nada. A mulher fica presa numa teia. É medo, vergonha. Não é fácil se abrir. Não é fácil conviver com a violência dentro de casa."

Caroline ainda fez um alerta sombrio: "Enquanto a gente está aqui enterrando ela, pode ter certeza de que tem alguma mulher sendo morta. Nossa pergunta é: até quando isso vai durar?"

✊🏽 Chega de Violência Contra a Mulher!

Este caso chocante nos faz refletir sobre quantas mulheres ainda sofrem em silêncio. Sua voz pode fazer a diferença.

Publicado em: 18 de setembro de 2025

Fonte: osdogoncalo.com.br

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