Marilha Menezes Antunes, 28 anos, morreu durante lipoaspiração com enxerto glúteo. Polícia encontrou medicamentos vencidos incluindo no carrinho de emergência.
Um caso de negligência médica chocou o Rio de Janeiro nesta quarta-feira (10/09), quando duas gerentes da clínica de estética Amacor, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, foram presas após a morte de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, durante um procedimento de lipoaspiração com enxerto nos glúteos.
A polícia encontrou diversos medicamentos vencidos no local, incluindo no carrinho de parada cardíaca, o que levou à prisão em flagrante das responsáveis e à interdição imediata do estabelecimento.
💔 A Tragédia da Jovem Marilha
Marilha Menezes Antunes era uma jovem saudável de 28 anos que havia feito todos os exames pré-operatórios exigidos. Na segunda-feira (08/09), ela submeteu-se ao procedimento estético na clínica Amacor, mas não resistiu às complicações durante a intervenção.
A vítima deixa um filho de 6 anos e foi velada e enterrada na quarta-feira (10/09), mesmo dia da prisão das gerentes da clínica.
⚠️ Laudo Preliminar
O Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande apontou que a morte foi causada por uma "ação perfuro contundente" e hemorragia interna, que levou a uma parada cardiorrespiratória.
👨👩👧👦 Família Acusa Negligência
A família da jovem não poupa críticas à clínica. Lea Carolina Menezes Antunes, irmã da vítima, relatou a falta de equipamentos adequados no local e a desesperadora tentativa de reanimação que durou cerca de 90 minutos.
"Liguei para o Samu e, em seguida, a Polícia Militar, porque o médico não explicava o que havia acontecido", afirmou Lea, destacando a falta de transparência da equipe médica durante a emergência.
📋 Dados do Caso
- Vítima: Marilha Menezes Antunes, 28 anos
- Local: Clínica Amacor, Campo Grande - RJ
- Procedimento: Lipoaspiração com enxerto glúteo
- Data da morte: 8 de setembro
- Prisões: 10 de setembro
- Deixa: Filho de 6 anos
🔍 Investigação e Prisões
A prisão das gerentes ocorreu após a polícia encontrar grande quantidade de medicamentos vencidos em diferentes setores da clínica. O material mais preocupante foi localizado justamente no carrinho de parada cardíaca, equipamento crucial para emergências médicas.
O material apreendido foi encaminhado para perícia e as responsáveis foram levadas ao sistema prisional. A clínica Amacor, por meio de nota, lamentou o ocorrido, negou as acusações de negligência e afirmou que o centro cirúrgico conta com todos os equipamentos necessários para emergências.
🏛️ Órgãos Envolvidos
A Polícia Civil investiga o caso criminalmente, enquanto o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar a conduta dos profissionais envolvidos no procedimento fatal.
💡 Recomendações de Segurança
Este trágico caso serve como alerta para quem busca procedimentos estéticos. Especialistas recomendam:
- Verificar a regularidade do estabelecimento junto aos órgãos competentes
- Conhecer a formação e registro dos profissionais que realizarão o procedimento
- Exigir equipamentos de emergência em perfeito estado de funcionamento
- Desconfiar de valores muito abaixo do mercado
- Priorizar hospitais e clínicas com UTI para procedimentos invasivos
💬 Sua Opinião Importa
Este caso levanta questões importantes sobre regulamentação de clínicas estéticas e segurança em procedimentos cosméticos. O que você acha que poderia prevenir tragédias como esta?
Fontes: Polícia Civil do Rio de Janeiro, Cremerj e depoimentos familiares.