Caso chocou BH: delegada confidenciou ao irmão suas suspeitas sobre o marido, acusado de assassinar um gari. Investigação revela troca de mensagens, buscas no sistema policial e omissão.
A Suspeita da Delegada
No dia do crime que vitimou o gari Laudemir de Souza Fernandes, a delegada Ana Paula Balbino já desconfiava do marido, Renê da Silva Nogueira Júnior. Em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o irmão da servidora confirmou que ela estava atordoada e tentava apurar o envolvimento do esposo.
As Buscas no Sistema Policial
Antes mesmo da prisão de Renê, a delegada realizou 29 consultas no sistema REDS da Polícia Civil, entre 10h30 e 13h20. Ela buscou por:
- Próprio nome
- Placa do carro do marido
- Nome de Renê
- Nome da vítima
A Arma e as Mensagens Apagadas
Investigadores recuperaram áudios e mensagens que comprovam que Ana Paula sabia que o marido portava sua arma – inclusive a de uso profissional. Em uma conversa de março, ela chega a alertar: “Só esconde a arma rs”.
No dia do crime, 23 ligações foram feitas entre o casal, com apenas 6 não atendidas. Muitas mensagens foram deletadas, dificultando a investigação.
Como Tudo Aconteceu
Na manhã de 11 de agosto, Renê, ao volante de um BYD, discutiu com a motorista de um caminhão de lixo no Bairro Vista Alegre, em BH. Após ameaçá-la, estacionou, sacou uma pistola e efetuou um disparo que atingiu o gari Laudemir no abdômen. O homem não resistiu.
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