Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um caso de extrema negligência chocou Paulista, no Grande Recife. Uma criança de 2 anos faleceu após convulsionar e permaneceu 24 horas com o corpo no sofá enquanto os pais, que são irmãos consanguíneos, não procuraram ajuda médica.
Uma tragédia evitável comoveu a comunidade Asa Branca em Paulista. Um menino de apenas 2 anos faleceu no último domingo (31) após sofrer convulsões, e seu corpo permaneceu por 24 horas no sofá da residência enquanto os pais, que mantêm um relacionamento incestuoso, não buscaram socorro médico.
⚠️ Negligência Extrema
Os pais, de 18 e 24 anos, tentaram reanimar a criança mas não acionaram nenhum serviço de emergência, mesmo morando próximos a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O caso só veio à tona na segunda-feira (1º) quando um vizinho, alarmado com a situação, decidiu acionar as autoridades.
Segundo relatos da conselheira tutelar Claudia Roberta, o casal demonstrou completa incapacidade de lidar com a emergência: "O menino convulsionou, eles não sabiam o que fazer, tentaram reanimar, mas não conseguiram. Chamaram socorro, chamaram Samu, levaram para UPA? Não".
👶 Bebê de 9 Meses Resgatada
O Conselho Tutelar precisou intervir para resgatar uma bebê de 9 meses que também estava sob responsabilidade do casal. A criança foi levada para uma unidade de acolhimento institucional e não apresentava sinais de maus-tratos físicos.
Vizinhos relataram que os pais já haviam demonstrado negligência anteriormente, e que o garoto chegou a ser retirado do convívio do casal pelo Conselho Tutelar de Olinda, mas foi devolvido após decisão judicial. A mãe também tinha histórico de ter sido acolhida quando ainda era menor de idade.
ℹ️ Situação Legal
A Polícia Civil registrou o caso como "morte a esclarecer, sem indício de crime". Os pais foram ouvidos pelo DHPP mas não foram presos. Caso os avós queiram assumir a guarda da bebê resgatada, será necessária uma decisão judicial para retirá-la da unidade de acolhimento.
Este triste caso evidencia os riscos do incesto, que embora não seja criminalizado no Brasil, é condenado pela medicina devido ao aumento significativo de complicações congênitas. A situação também reforça a necessidade de vigilância constante por parte dos órgãos de proteção à infância.
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