Foto: Reprodução/Vídeo
Uma tragédia comoveu Jundiaí, interior de São Paulo, nesta quinta-feira (25). Um bebê de 1 ano e 3 meses morreu após ser espancado supostamente pela própria mãe, que está presa desde a última sexta-feira (19).
💔 Fim da Luta pela Vida
A morte da criança ocorreu às 17h50 no Hospital Universitário de Jundiaí, onde ela estava internada em estado extremamente grave desde sexta-feira. A bebê respirava com ajuda de aparelhos e chegou a ter protocolo de morte encefálica iniciado.
⚡ Gravidade do Caso:
A menina sofreu quatro paradas cardíacas na UPA de Jundiaí antes de ser transferida para o hospital universitário.
🚨 Histórico de Maus-tratos
Segundo relatos médicos à polícia, a criança já era acompanhada desde fevereiro, quando chegou ao hospital com lesões nos braços, mordidas e desnutrição, ficando internada por oito dias.
A médica responsável começou a suspeitar da mãe após a bebê retornar ao hospital mais duas vezes, "sempre com uma lesão nova em algum outro lugar do corpo".
🏥 Extensão das Lesões
A bebê chegou ao hospital intubada e em coma, apresentando:
- Múltiplas lesões pelo corpo
- Clavícula fraturada
- Queimaduras na cabeça e pescoço
- Estado de desnutrição
⚖️ Mãe Presa em Flagrante
A mãe, de 23 anos, foi presa pela Polícia Militar na última sexta-feira. De acordo com o boletim de ocorrência, foi necessário usar algemas devido ao "estado agressivo que a autora se encontrava".
📋 Situação Legal:
A prisão foi mantida após audiência de custódia. A mulher informou não ter advogado nem familiares para avisar sobre sua situação.
🏛️ Repercussão e Ações
O prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli, usou as redes sociais para repudiar a violência e informar que a irmã da vítima, de 4 anos, foi acolhida pela Secretaria de Assistência Social.
A Câmara Municipal aprovou a instalação de uma CPI para investigar possíveis omissões do Conselho Tutelar no acompanhamento do caso.
Como melhorar a proteção de crianças em situação de risco?
🔍 Possível Falha no Sistema
O Conselho Tutelar informou à polícia que acompanhava a família, mas perdeu contato quando a mãe se mudou de endereço sem comunicar aos conselheiros.
💡 Dado Alarmante:
Segundo o Ministério da Saúde, 70% das violências infantis são cometidas por familiares próximos da vítima.
O caso expõe falhas no sistema de proteção infantil e levanta questões sobre a eficácia do acompanhamento de famílias em situação de risco.