Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Alicia Valentina foi agredida por quatro meninos e uma menina no banheiro da Escola Municipal Tia Zita. Caso ocorreu em 3 de setembro e menina faleceu no domingo (7) com morte cerebral.
Um caso de violência escolar com desfecho trágico comoveu o sertão pernambucano. Alicia Valentina, 11 anos, faleceu no domingo (7) no Hospital da Restauração, no Recife, após ser espancada por colegas dentro do banheiro da Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco.
📹 Câmeras Captam Agressão
Câmeras de segurança registraram parte da confusão que resultou na tragédia. As imagens mostram Alicia saindo do banheiro com a mão no ouvido esquerdo e pedindo ajuda a uma funcionária. Os rostos dos estudantes foram preservados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
📋 Linha do Tempo da Tragédia
- 3/09 - 13h00: Alicia chega à escola
- 3/09 - 13h04: Agressão no banheiro
- 3/09 - 13h15: Levada ao hospital local
- 3/09 - 18h00: Transferida para Salgueiro
- 3/09 - Noite: Transferida para Recife
- 7/09 - Domingo: Morte cerebral declarada
💔 Motivo da Agressão
Segundo o boletim de ocorrência, um dos colegas iniciou o espancamento porque Alicia não quis "ficar com ele". A agressão envolveu quatro meninos e uma menina, com idades entre 13 e 14 anos segundo relato da mãe da vítima.
No atestado de óbito consta que a causa da morte foi "traumatismo cranioencefálico produzido por instrumento contundente". A mãe afirmou que durante o socorro, a filha não contou como ocorreram as agressões.
🏥 Falhas no Atendimento
O caso envolve controvérsias sobre o atendimento médico inicial. A família alega que a menina recebeu alta inadequada do primeiro hospital, enquanto a prefeitura afirma que a mãe a retirou sem autorização médica.
Alicia passou por três unidades de saúde no interior antes de ser transferida para o Hospital da Restauração no Recife, onde não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral declarada.
💬 Violência Escolar
Este caso trágico levanta questões urgentes sobre bullying e violência nas escolas. Como podemos proteger nossas crianças?