Foto: Reprodução/Vídeo
Setembro de 2018 ficou marcado na história política brasileira quando o então candidato à presidência Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante comício em Juiz de Fora (MG). Sete anos depois, descubra o paradeiro de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque que chocou o país.
Em um episódio que completa sete anos este mês, o atentado contra Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 continua gerando questionamentos e curiosidade. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi condenado pela Justiça brasileira e segue custodiado sob regime especial.
📍 Situação Atual de Adélio Bispo
Atualmente com 47 anos, Adélio cumpre medida de segurança na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele está alocado em uma unidade de segurança máxima com internação psiquiátrica e regime de isolamento rigoroso.
📊 Destaques Importantes:
- Condenação: Enquadrado na Lei de Segurança Nacional por "atentado pessoal por inconformismo político"
- Pena: Internação até completar 60 anos (2038)
- Diagnóstico: Transtorno delirante persistente que o tornou inimputável
- Local: Ala psiquiátrica em Campo Grande (MS)
🔄 Tentativa de Transferência e Reviravolta Judicial
Em fevereiro de 2024, a Justiça Federal havia determinado a transferência de Adélio para Minas Gerais para receber atendimento ambulatorial ou internação adequada. No entanto, em julho do mesmo ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a transferência devido a conflito de competência entre tribunais e falta de vagas em hospital psiquiátrico mineiro.
🔎 Investigação: Teoria do Lobo Solitário Confirmada
Dois dias após o atentado, a Justiça autorizou a quebra de sigilo dos quatro celulares e notebook apreendidos com Adélio. A Polícia Federal concluiu as investigações em setembro de 2018 e reafirmou essa conclusão em maio de 2020 após abrir um segundo inquérito para aprofundar as apurações.
📈 Escala da Investigação:
- 6.000 mensagens analisadas
- 40.000 e-mails investigados
- Toda atividade no Facebook examinada
Segundo as autoridades, não foi encontrado qualquer indício de que Adélio tenha recebido apoio material ou auxílio no planejamento do ataque, confirmando a tese de que agiu sozinho.
💊 Recusa ao Tratamento e Isolamento
Um aspecto relevante do caso é a recusa de Adélio em receber tratamento psiquiátrico. Ele mantém a alegação de que agiu sozinho e não demonstra interesse em participar de programas de reabilitação ou terapias oferecidas pela instituição prisional.
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